Crítica: O Último mestre do Ar
The last airbender é aquele filme que tinha tudo pra dar certo, mas não deu. Vale a pena assisti-lo, ele fez seus milhões arrecadados mundialmente, mas pra quem acompanhou o desenho, fica aquela sensação de que podia ter sido melhor feito. Não há nada extremamente grave, mas os pequenos erros e “dificuldades” vão se acumulando e no todo tem um peso decisivo. Com certeza, se você assistiu o desenho, em breve, terá esquecido do filme, e a boa lembrança do desenho ficará gravada em sua mente. Se não, o convido a assistir. Talvez essa seja uma opinião de quem esperava ver uma adaptação boa, e se decepcionou com uma adaptação na “média”.
Fica difícil compreender detalhes que talvez para o diretor, frente a monumentalidade que o filme busca, tenha deixado de lado, ou tenha conscientemente feito da forma que aconteceu. E ficam perguntas no ar, que com o passar do filme vão se tornando obsoletos frente a mais bizarrices. Porque tantas firulas em movimentos sem objetivo? No mundo avatar, todas as lutas são objetivas. Se o dobrador de terra faz um movimento, a terra acompanha. No filme, por vezes há toda uma dança sem objetivo algum. Isso quando a tela não é preenchida por personagens sem rosto, sem nome, apenas com uma nação estampada em seus corpos unicamente pra fazer volume. E um volume mal feito. Os efeitos especiais em quase todo o filme são bem feitos, mas há cenas que eles simplesmente estragam a cena.
Quanto à escolha do elenco, não há muito do que se queichar. O ator que mais achei que odiaria, o interprete de Aang, foi o melhor na tela, sob todos os aspectos. Quanto aos demais, não se pode reclamar. Todos engessados por um roteiro corrido, amarrado e que se esquece das principais temáticas: o humor (ausente no filme) e as motivações pessoais.
Mas veja bem, não é um filme ruim. Holliwood dá um ar “bom” ao filme. Apesar de todos os defeitos, o filme é interessante, vale a pena ser visto, e provoca a torcida pra que o diretor acerte a mão no segundo e terceiro. Até porque, sem o peso de fazer um bom filme (agora ele precisa apenas não fazer um tão ruim quanto o ultimo), ele pode ousar, mostrar por A mais B aos executivos o que funciona, e o que não funciona no cinema, e no mínimo, nos surpreender fazendo aquele filme que esperávamos num primeiro momento. Votos sinceros pra que isso aconteça.
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